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O que fazemos

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Exposição de longa duração

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Fotos: ADOV

     A exposição “Os 12 tempos da Maré” do Museu da Maré, assim chamada em contraposição à ideia dos museus monumentais, adota o tempo cíclico e temático como referência: a água, a feira, a casa, o medo, a fé são algumas das formas de contagem desse tempo no qual o passado, o presente é o futuro se encontram. Ao todo são doze tempos, ressignificando o tempo cronológico, que tem neste número uma especial referência, pois são doze as horas do relógio e os meses do ano.

     O eixo central do museu é a casa, razão de ser da luta que fez surgir a Maré. Os objetos vão sendo integrados à exposição, na medida em que os próprios moradores vão definindo o que é importante para ser exposto. A exposição tem como diferenciais o farto material fotográfico e presença da comunidade expressa nos objetos e nos ambientes que formam o museu.

      É por isso que além de contar a história, valorizar a cultura local e suas múltiplas formas de identidade, e propor uma reflexão que perpassa a ideia do tempo, o museu é um lugar onde as pessoas se encontram e talvez por isso a experiência de  visitá-lo se converta em emoção, como atestam alguns moradores que deixaram suas impressões no livro de visitas.

Exposições temporárias

         As exposições temporárias são hoje uma das ações mais importantes desenvolvidas pelo Museu da Maré.  São exposições que apresentam grande diversidade de temas e concepções estéticas e que ocupam por um período determinado uma grande galeria do museu concebida para essa finalidade. 

     Por sua estrutura, a galeria de exposições temporárias do Museu da Maré,  se constitui num ambiente imersivo, que favorece a visita e a reflexão.  As exposições temporárias privilegiam artistas moradores da Maré em sua programação, tendo sido criado um edital para esta finalidade, mas há também a experiência de trazer exposições apresentadas em outros espaços da cidade por artistas, coletivos e instituições que não sejam oriundos da Maré.

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Foto: Rayssa Castro

Oficinas culturais

As oficinas culturais trabalham com variadas linguagens artísticas e atendem a mais de 300 pessoas das mais diversas faixas etárias. Interesse ou dúvidas? Contate a secretaria do Museu.

Capoeira

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Fotos: José Bismarck

     O Projeto “Maré de Bambas” consiste em um uma ação educativa que tem como foco central os saberes e fazeres ligados à Capoeira.  No projeto, além de desenvolverem técnicas de luta, os participantes têm acesso a uma formação integral, onde aprendem aspectos históricos da capoeira e da cultura negra, desenvolvem espírito coletivo, exercitam a capacidade de transmissão de saberes e trabalham valores como autoestima, resiliência, e desenvolvimento corporal.

 

Professores: Mestre Jacaré e Mestre Crocodil

Horários: Terças e quintas - 18h às 21h

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Teatro

     A ação de teatro desenvolvida no Museu da Maré entende a arte teatral como um modo de conhecimento de si e do mundo, trabalhando com a prática autoral onde o jovem é o sujeito e o objeto do fazer artístico. Temos o fazer teatral como prática transformadora do indivíduo e de estímulo para sua comunicação e criatividade

 

Professor: Renata Tavares e Tiago Ribeiro

Horários: segundas e quartas, 18h às 21h

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Fotos: Jefferson Melo e José Bismarck
 

Hip-Hop 

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Fotos: Jefferson Melo 
 

     A oficina de danças urbanas tem como proposta valorizar as várias expressões da arte da dança no contexto urbano, onde os participantes desenvolvem habilidades em  diversos estilos.  Além de desenvolver habilidades em dança, o hip-hop contribui para formação cidadã, para o desenvolvimento da autoestima, responsabilidade, respeito mútuo, entre outros valores. Neste processo dinâmico de variados movimentos, os alunos são estimulados a criar sequências, desenvolvendo suas potencialidades. No final do ano todos participam da composição coreográfica que é apresentada em evento aberto á comunidade.

 

AS INSCRIÇÕES SERÃO ABERTAS EM 2024

Ações educativas

           As ações educativas desenvolvidas pelo Museu da Maré são fundamentais para a compreensão do Museu enquanto espaço de transmissão de saberes, de formação integral e de construção de identidades.  É através das ações educativas que o Museu se conecta à vida das pessoas que o visitam ou que participam efetivamente de seus projetos, onde encontram espaços de formação, de diálogo e troca e onde é possível apropriar-se das várias expressões e conteúdos como forma de construir um processo de educação participativa, crítica e cidadã.

Chá de Memórias

    O Chá de Memórias é uma atividade aberta à comunidade, onde os participantes são convidados a fazer trocas de experiências de vida, a partir de objetos expostos na exposição, ou de outros objetos trazidos por eles mesmos.  Tendo como eixo de referência um objeto, o participante fala de sua história de vida e partilha suas experiências com os demais participantes.      A partir dessas rodas de vivências, novos objetos são integrados ao acervo do museu, novas histórias são contadas, novos significados são atribuídos e contribuem, de forma participativa e dinâmica, para a construção de novas perspectivas de apropriação e de uso do acervo do Museu.

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Foto: Jefferson Melo 
 

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Atividade de férias

    O projeto Férias no Museu é aberto à comunidade e se desenvolve com a realização de oficinas e atividades recreativas e lúdicas no período de férias escolares.  As atividades contam com expressiva participação de crianças e adolescentes e ajudam a estreitar a relação desse público com o museu. 

Foto: ADOV
 

Biblioteca Elias José

       A biblioteca do Museu homenageia o escritor Elias José, que foi quem fez as primeiras doações de livros infantis para a composição de seu acervo.  A Biblioteca surgiu da necessidade de pais de crianças participantes das atividades do Museu, de ocuparem com leitura, o tempo de espera pelos filhos.  Dessa forma foi sendo constituído um acervo que passou a ser objeto de atenção não apenas dos pais, mas também das crianças e adolescentes.  Dessa forma, com financiamento da C&A e de editais públicos, pôde ser criada uma estrutura para atender de forma continuada, ações de apoio ao livro e à leitura, que culminaram com a criação da Biblioteca Elias José. A Biblioteca promove uma série de atividades, especialmente empréstimos de livros, contação de histórias, leitura compartilhada  e rodas de leitura, com a participação de expressivo número de crianças.

 

Dias e horários: Terça a sexta de 9h às 13h e quinta de 14h às 18h

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Foto: ADOV
 

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Exposição itinerante “Memórias da Maré”

       A Exposição “Memórias da Maré” consiste numa exposição de banners que com textos e imagens, conta a história das comunidades da Maré.  A exposição, pela forma como foi concebida, permite que seja instalada em locais públicos abertos como praças e logradouros, bem como em escolas, instituições, espaços culturais dentro e fora da comunidade.

Foto: ADOV
 

Caderno Pedagógico

      O “Caderno Pedagógico do Museu da Maré” é uma publicação feita em conjunto com a UERJ, numa parceria com a professora Carina Martins, onde, mais do que um livro, são oferecidos vários recursos pedagógicos para que se possa trabalhar o Museu em espaços educacionais.  No caderno há jogos educativos e atividades lúdicas que podem ser utilizados em sala de aula ou em visitas realizadas no Museu.

Foto: Jefferson Melo

Mediação de visitas

       O trabalho de mediação de visitas é voltado para grupos de visitantes que queiram conhecer com maior profundidade a história da Maré e aproveitar em detalhes os vários aspectos da exposição.  A mediação é feita por uma equipe do museu que atende os grupos e acompanha as visitas, narrando histórias e fatos, explicando detalhes da exposição e acolhendo os grupos visitantes.

Foto: Jefferson Melo

Formação de bolsista FAPERJ

      O Museu desenvolve um projeto de iniciação científica para jovens da comunidade em parceria com a FAPERJ, que vem produzindo muitos bons frutos.  Através desse projeto, os jovens, por seis meses, recebem formação integral, com foco na memória e história da comunidade, participam nas mais diversas atividades do Museu e produzem, sob orientação de professores universitários, um trabalho de conclusão de curso, com temática nos vários aspectos da comunidade. Os jovens participantes do projeto recebem uma bolsa simbólica e o trabalho produzido é integrado ao acervo bibliográfico do Museu.

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Foto: Jefferson Melo

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Contação de histórias

       A contação de histórias é uma marca do Museu da Maré.  A partir de histórias coletadas em depoimentos de moradores foi produzido um livro chamado “Contos da Maré”, que serve de base para o projeto de contação de histórias. Além do Grupo de Contadores de Histórias que se apresentam em ocasiões especiais e em visitas de grandes grupos, os contos e lendas da Maré são contados em atividades escolares, rodas de leitura, eventos e representações teatrais.

Foto: Jefferson Melo

Brincadoteca Marielle Franco

       A Brinquedoteca Marielle Franco, inaugurada no dia 3 de agosto de 2019, é mais um projeto direcionado ao público infantil.  Concebida como um espaço lúdico, onde as crianças podem ir acompanhadas pelos seus responsáveis, a brinquedoteca também recebe crianças das creches juntamente com seus professores para ter esse primeiro contato com  a literatura infantil. 

Horário de funcionamento: 9h às 13h.

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Foto: Jefferson Melo

Arquivo Dona Orosina Vieira

       O Arquivo Dona Orosina Vieira, assim batizado em homenagem a uma das primeiras moradoras da Maré,  reúne um conjunto de registros constituído por diversos tipos documentais de distintas procedências. Nele encontram-se livros, trabalhos acadêmicos, jornais, fotografias, negativos, slides, mapas, plantas, materiais audiovisuais, documentos nato digitais, além de documentos pessoais doados por moradores. Esse conjunto documental reúne mais de dez mil itens que contam, em sua diversidade, a história e a memória das pessoas e comunidades que formam a Maré.

Núcleo de História Oral

    Entrevistar moradores e moradoras com a metodologia de história oral que está a base do nosso trabalho de memória da Maré.  Em 1998 o CEASM iniciou um projeto de pesquisa denominado "Rede de Memória " que realizava  pesquisa histórica documental, bem como entrevistas gravadas com  moradores e moradoras que nasceram ou migraram para a Maré. Esse projeto deu origem ao Arquivo Dona Orosina Vieira (ADOV) e ao Núcleo de História Oral do Museu da Maré. 

     O Projeto de História Oral atualmente continua desenvolvendo, por meio de depoimentos orais e registros em vídeo, entrevistas com pessoas que nos ajudam a contar a história das comunidades, permitindo-nos salvaguardar a memória tanto da região, quanto dos mareenses. A Maré e seus agentes sociais são vistos como sujeitos  importantes que integram a história da cidade do Rio de Janeiro e seus depoimentos e relatos têm grande relevância para a própria história social do país.

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Foto: José Bismarck

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